MAÇONARIA E SEUS IDEAIS –
A Maçonaria Universal, dita Arte Real e os maçons brasileiros, hoje, dia 20 de agosto, festejam o Dia do Maçom, a relembrar a entidade filosófica, educativa, que promana de fraternas organizações de pedreiros, que regulavam os artífices em suas relações profissionais, razão pela qual são nominados de pedreiros-livres, no século XIV.
Esta estrutura organizacional era dividida em falanges de Aprendizes, Companheiros e Mestres, guardando correlação com seus conhecimentos operacionais, que foram transmutadas para a Maçonaria Simbólica, que se ordena dentro dos parâmetros destes três graus.
Origens históricas são rememoradas do Antigo Egito, onde classes sacerdotais se dividiam no hermetismo dos Grandes Mistérios, que as sociedades atuais buscam a gnose até nossa atualidade, num processo reflexivo existencial.
Após o alcance dos graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, na dimensão do Simbolismo, o maçom, então, pode ingressar no Filosofismo, regido pelo Supremo Conselho do Grau 33° para o Rio Escocês e Antigo e Aceito, perpassando pelos graus filosóficos no curso da Escada de Jacó.
O Brasil comemora o Dia do Maçom no dia 20 de agosto de cada ano, simbolicamente, a recordar o movimento da Maçonaria, visando a Independência junto a Portugal, proclamada, ostensivamente à nação, pelo Imperador D. Pedro I, às margens do Riacho Ipiranga, no dia 7 de setembro, de 1822.
Todavia, em verdade, a emancipação do vínculo lusitano, de Portugal, Algarves e Brasil, se efetivou numa loja maçônica do Rio de Janeiro, presentes os próceres libertários Gonçalves Ledo, José Bonifácio e inúmeros outros maçons, na noite do dia 20 de agosto de 1822, cerimônia conduzida pelo Imperador/maçom, intitulado na Ordem como Guatimozim.
A propósito, afirmou Gustavo Barroso, em sua obra a História Secreta do Brasil, que: “A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL FOI REALIZADA À SOMBRA DA ACÁCIA, CUJAS RAÍZES PREPARAM O TERRENO PARA ISTO.!”
A madeira da Acácia teria sido usada na Arca da Aliança, conforme o Êxodo, registro bíblico.
José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília, Grão-Mestre ad vitam da Grande Loja do Distrito Federal e Grau 33°, do Supremo Conselho do Brasil, do Rito Escocês, Antigo e Aceito
