
Ao defender os programas sociais do seu governo e da presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que “contra projeto conservador” poderá estar na campanha presidencial de 2018: “Falta três anos para as eleições. Deus queira que possam aparecer quatro, cinco, seis candidatos, mas uma coisa eu vou dizer: se tiver concorrendo contra nós um projeto conservador, que tenha como objetivo acabar com as conquistas desse país, eu estarei na campanha”.
O ex-presidente criticou a possibilidade de cortes no programa Bolsa Família por parte do relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), que propôs redução de R$ 10 bilhões de reais. “O relator do Orçamento quer tirar dinheiro do Bolsa Família e eu fiquei pensando o que pensa uma pessoa que não tem noção do que significa pouco mais de R$ 100 reais na mão das famílias mais pobres”, criticou Lula. “Essa pessoa não teria outro caminho no Orçamento e, em vez de cortar dos pobres, cobrar mais dos ricos?”, questionou o ex-presidente.
O ex-presidente falou no encerramento da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que reuniu em Brasília cerca de duas mil pessoas de todas as regiões do país e debateu a elaboração de políticas públicas de segurança alimentar, além de aprofundar o debate sobre a promoção da alimentação saudável e o combate à obesidade.
O ex-presidente criticou as acusações de que tenha praticado corrupção durante seu governo: “Não vou admitir que corrupto nos chame de corrupto. Todos vocês que ficam nos acusando não têm dez por cento da minha honestidade”, afirmou.
Fonte: Agência do Brasil