Devido a falta de estrutura do fórum de Contagem, onde começa hoje o julgamento do goleiro Bruno Fernandes, a Justiça de Minas deverá impedir a entrada de pessoas comuns ao plenário e limitar o número de familiares dos réu. Bruno é acusado de ter planejado o sequestro e morte de Eliza Samudio, sua amante à época. Ele nega o crime. Na reunião na semana passada, os organizadores decidiram reservar só duas cadeiras aos parentes de cada um dos réus (são sete ao todo) e à família de Eliza.
Das 120 cadeiras na plateia, nenhuma delas será oferecida às pessoas comuns. Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, tem mais de 600 mil habitantes. Além dos parentes, uma parte da plateia será destinada a jornalistas, outra para alunos de direito, e o restante para convidados da magistratura e de Ministério Público. Ontem, os organizadores estudavam como abrigar oito representantes do Conselho Nacional de Justiça.