O Estado japonês gastará 47 bilhões de ienes (correspondente a R$1,1 bilhão) para resolver o problema de água radioativa que invadiu a central nuclear de Fukushima, de acordo com a AFP. Esse gasto vai ser necessário já que a operadora Tokyo Electric Power (Tepco) não consegue administrar sozinha a questão. As autoridades desejam assumir a liderança das operações enquanto o mundo se preocupa com as numerosas avarias relacionadas à presença de grandes volumes de água com césio, estrôncio, trítio e outras substâncias radioativas que vazam para o mar.
O novo investimento público será destinado, em dois terços, para a construção de uma barreira para bloquear a água subterrânea contaminada entre os reatores e o mar, que continua vazando, todos os dias, no Oceano Pacífico. Quase 300 toneladas de água acumulada sob a terra entre os reatores e o mar chegam todos os dias ao Oceano Pacífico.
Os recursos também serão destinados à instalação de meios suplementares de descontaminação da água armazenada nos cerca de mil depósitos pouco confiáveis A medida deve aumentar as capacidades dos sistemas conhecidos como ALPS para limpar a água de quase 60 matérias radioativas, com exceção do trítio, que exige outras ações.
