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Seis em cada dez italianos que compareceram às urnas nesse domingo (4) rejeitaram reformar a Constitução do país, segundo apuração oficial do referendo, decisão popular que culminou no anúncio de renúncia do primeiro-minstro do país, Matteo Renzi.

O “não” à reforma constitucional proposta por Renzi contou com o apoio de 59,95% das cédulas depositadas nas urnas, contra 40,05% dos eleitores que apoiaram a mudança. Em números absolutos, 19.019.197 eleitores votaram contra a reforma e 12.706.340, a favor.

Ainda restam acrescentar ao resultado oficial os votos dos italianos residentes fora do país, um censo de quase quatro milhões de pessoas — o que não afetará o resultado.

Renzi anunciou que apresentaria sua renúncia ao presidente da República, Sergio Mattarella, como consequência do resultado mesmo antes de o resultado oficial ser divulgado. Pesquisas boca de urna divulgadas após o fechamento dos colégios eleitorais já mostravam que ele seria derrotado.

Renzi propunha reduzir drasticamente os poderes do Senado, que deixaria de votar a confiança no governo e a maioria das leis e veria o número de assentos serem reduzidos de 300 para 100. A proposta previa também uma limitação do poder das regiões e a supressão das províncias.

O primeiro-ministro defendia que o objetivo das mudanças era facilitar a governabilidade e mudar o processo legislativo, mas acabou derrotado.

*Com informações da EFE

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