É a segunda vez que o Iron Maiden atinge a marca de 60 mil cópias vendidas

Eddie, mascote do Iron Maiden, sorri malevolamente na capa do mais novo disco da banda inglesa, The Book of Souls, lançado há pouco no Brasil. O personagem, que já deu as caras como deus egípcio e soldado da Guerra Civil norte-americana, exibe pinturas pelo corpo e faz referência à cultura indígena sul-americana ao assumir a figura de uma espécie de ceifador maia. A morte está próxima e Eddie se diverte com isso. Conceitos de alma e o que há do outro lado do ciclo da vida estão por todo o lado do mais novo álbum da lendária banda de heavy metal e são mais palpáveis do que qualquer fã poderia imaginar um ano atrás.

Bruce Dickinson, vocalista da banda em dois períodos distintos (de 1981 a 1993 e de 1999 até atualmente), esteve perto da morte. Lutou contra um câncer desde dezembro do ano passado, quando um exame de rotina apontou tumores no gânglio linfático e outro na língua. Embora o músico tenha se curado completamente, como ele revelou em maio, a saúde da voz do grupo ainda gera cuidados, como a realização de novos exames mensalmente. Curiosamente – ou para trazer mais mística à ideia do ceifkinson descobrisse e tratasse a doença.

Lançado há duas semanas no resto do mundo, o álbum foi capaz de colocar o heavy metal novamente no topo das paradas britânicas, ao vender 60 mil cópias. É a segunda vez na carreira quarentona do grupo que eles atingem o posto. Feito também foi alcançado com The Final Frontier, álbum antecessor de The Book of Souls, de 2010.

Não há comparações entre os dois discos, contudo. The Books of Souls é o retorno da Donzela de Ferro, como o Maiden é carinhosamente chamado pelos fãs, ao seu melhor. O novo álbum, 16º capítulo de discografia invejável e duradoura, é o mais longo já lançado, com 92 minutos e 11 segundos. É também o primeiro disco duplo de Dickinson e companhia.

Fonte: jornal Estadão

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