ibovespa

 

Depois de muito vaivém ao longo do pregão de ontem, a Bovespa encerrou a segunda-feira com sinal positivo. Operadores reconhecem que há espaço para uma recomposição de preços no Ibovespa, que iniciou o mês de novembro na casa dos 65 mil pontos e derreteu 7,75% entre o anúncio da vitória de Donald Trump na corrida à Casa Branca até a última sexta-feira. Entretanto, as dúvidas em relação ao governo do republicano e os possíveis impactos sobre economias emergentes, a começar pela perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos, limitam uma recuperação mais consistente de ações brasileiras. No front corporativo, contribuiu para a indefinição do Ibovespa a queda de braço entre Petrobras, que caiu diante da fraqueza do petróleo, e Vale, ainda beneficiada pelo rali das commodities metálicas.
O Ibovespa terminou em alta de 0,80%, aos 59.657,22 pontos. Ao longo do dia, o índice à vista variou bastante. Entre a mínima e a máxima, o indicador foi dos 58.322 pontos (-1,46%) aos 59.961 pontos (+1,31%). Apesar do feriado nacional de hoje, o volume negociado foi robusto e somou R$ 10,62 bilhões. Entre as blue chips, os papéis da Petrobras encerraram em queda de 0,37% (ON) e -0,07% (PN), em meio à fraqueza do petróleo no mercado internacional. Depois de recuarem mais de 2,0% no início da tarde, os contratos futuros da commodity em Londres e em Nova York chegaram a ensaiar uma melhora, mas fecharam em queda com receio de que um acordo entre produtores sobre o volume produzido não saia. Além disso, o dólar segue em alta no mundo, o que torna a commodity mais cara para os detentores de outras divisas e reduz o apetite dos investidores pelo ativo. Na esteira do rali recente das commodities metálicas, as ações da Vale deram continuidade aos ganhos vistos nos últimos dois pregões e avançaram 1,85% (ON) e 4,70% (PNA).

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