O Índice Bovespa ensaiou uma recuperação ao longo do pregão, mas perdeu fôlego e acabou por registrar ontem a sua quarta queda consecutiva. Em um dia de fortes ganhos nas bolsas de Nova Iorque e de agenda doméstica escassa, o índice terminou a sessão de negócios em baixa de 0,20%, aos 83.118,03 pontos. Com isso, encerrou a semana com perda acumulada de 3,85%. Os negócios do dia somaram R$ 11,6 bilhões. O viés positivo ao longo do dia foi determinado principalmente por Vale, siderúrgicas e elétricas, que tiveram ganhos expressivos ao longo do pregão. Por outro lado, Petrobras e o setor financeiro tiveram desempenho fraco.

No melhor momento do dia, o índice alcançou um ganho de 0,46%, ao mesmo tempo em que as bolsas de Nova Iorque subiam perto de 2%. No pior momento, chegou a cair 0,65%. O período da tarde foi de agenda esvaziada, o que manteve os analistas ainda focados na análise do relatório de empregos dos Estados Unidos, o “payroll”, principal evento do dia. O relatório apontou criação de 164 mil vagas em abril, abaixo das previsões, que apontavam para 195 mil novos postos. O salário médio por hora trabalhada subiu 0,15% e também ficou aquém do esperado (0,20%). Em contrapartida, a taxa de desemprego caiu para 3,9% em abril, atingindo o menor nível desde dezembro de 2000.

Na análise por ações, o destaque do dia ficou com Lojas Renner, que subiu 5,43%, liderando os ganhos do Ibovespa, depois de divulgar resultados acima do esperado pelo mercado no primeiro trimestre de 2018. Usiminas PNA avançou 3,68%, beneficiada pela elevação de rating anunciada pela agência de classificação de risco Fitch, de B para B+, com perspectiva elevada de estável para positiva. Por outro lado, Itaú Unibanco PN, que divulgou balanço dentro do previsto no último dia 1º, teve queda de 1,17%, fechando na mínima do dia.

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