HORA DE ENTRAR NO JOGO –

Nacionalmente, há uma movimentação no meio médico buscando primeiro incentivar candidaturas, segundo eleger representantes comprometidos com as lutas médicas e da saúde. No Parlamento sempre estiveram presentes profissionais médicos, mas eleitos por pautas diversas e quase nenhum com apoio efetivo ou compromissos bem definidos com a categoria.

Dentro do jogo político as bancadas tem grande poder de pressão, nas horas decisivas de votações a verdade é que o número de votos que determinada bancada ou frente parlamentar consegue reunir tem peso para negociações referentes a pleitos e demandas dos seus representados. Recentemente o deputado federal Mandetta fez referência a como a luta médica teria peso se pelo menos tivéssemos 18 deputados federais eleitos pela categoria.

Hoje, vozes solitárias se manifestam em defesa dos médicos ou da saúde, mas sem uma articulação consistente. A ideia de se tentar eleger pelo menos um representante em cada Estado pode dar frutos interessantes. Se conseguirmos no Rio Grande do Norte fazer com que os cerca de cinco mil médicos abracem a causa de eleger seu representante, trabalhando, contribuindo e pedindo votos, poderemos dar nosso passo em direção a formação de uma força política parlamentar, como historicamente tem sido feito por professores, petroleiros, evangélicos e ruralistas entre outros.

Dois mil e dezoito está às portas, é hora da categoria atentar para essa necessidade de se articular.

 

Dr. Geraldo FerreiraPres. SinmedRN

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