/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/r/v/NSlaBOT4qSJ28MbAHfuQ/2018-10-24t164014z-88462407-rc178728d700-rtrmadp-3-brazil-election-guedes.jpg)
Conselheiro econômico da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro, Paulo Guedes tem perfil liberal e defende a menor participação possível do Estado na economia. O ex-professor, fundador de centro de estudo econômico, de banco e portfólios de investimentos, sempre foi um ativo promotor da abertura econômica.
O economista de 69 anos é favorável à privatização de estatais, considera imprescindível uma reforma no modelo previdenciário e defende a redução de impostos e simplificação da estrutura fiscal. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro antecipou que ele será o futuro ministro da Economia.
Paulo Guedes é o homem a quem Bolsonaro espera entregar a difícil tarefa de tirar o Brasil de dois anos de recessões e outros dois de baixo crescimento.
Entre seus desafios está diminuir o déficit fiscal e reverter a trajetória de crescimento da dívida pública, que passou de 58% do PIB em 2013 para 77,3% do PIB atualmente, e que, sem reformas, poderia chegar a 140% em 2030, segundo o Banco Mundial.
Nascido no Rio de Janeiro, Guedes se formou em economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e fez mestrado e doutorado na Universidade de Chicago (EUA), escola ligada ao pensamento liberal econômico.
Guedes traz uma receita de seu manual de Chicago debaixo do braço: “Reduzir a dívida pública em 20% mediante privatizações, concessões” e a venda de propriedades estatais.
Fonte: G1