O retorno dos servidores da Saúde às atividades está condicionado ao fato do Governo do Estado aceitar a proposta de reajuste salarial de acordo com uma tabela do  Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN). O impasse entre servidores e Governo será discutido, mais uma vez, durante reunião, na manhã de hoje, entre representantes do sindicato e o titular da secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh), Alber da Nóbrega.

No início da noite de ontem(22), sete integrantes do Sindsaúde-RN estiveram na sede da Sesap onde conversaram com o secretário adjunto da pasta, Marcelo Bessa. O titular da secretaria, Luiz Roberto Fonseca, está na Argentina e retorna à Natal somente na próxima terça-feira. Mais uma vez, a Sesap apelou pelo retorno ao trabalho. “Não queremos que a população seja penalizada. Estamos pedindo o retorno às atividades para que possamos negociar”, disse Bessa. Os servidores da Saúde afirmam que não retornam ao trabalho enquanto as exigências não forem atendidas. O impasse está no fato dos servidores pedirem um reajuste baseado num estudo do Dieese. Segundo a Sesap, a exigência é inviável. O aumento na folha de pagamento geraria um custo de R$ 5 milhões por mês, de acordo com a Sesap.

Os médicos do município de Natal e do Estado decidiram paralisar as atividades no próximo dia 27 de agosto. No dia da paralisação, ocorre também uma manifestação, com concentração às 9h no Centro Clínico Zeca Passos e caminhada até a sede da prefeitura, na Cidade Alta. Na próxima segunda-feira, uma nova assembleia será realizada, às 19h no Sinmed, para definir os rumos da greve. A principal reivindicação da categoria é melhor condição de trabalho, com equipamentos e insumos básicos nas unidades de saúde. O ponto eletrônico também tem sido contestado pela categoria.

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