O ministro do Trabalho, o gaúcho Ronaldo Nogueira, negou que a proposta do governo do presidente Michel Temer para a reforma trabalhista pretenda elevar o limite da jornada diária de oito para 12 horas. Segundo ele, a reforma trabalhista, que deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional no início de dezembro, quer reduzir a insegurança jurídica para combater o desemprego e a informalidade. “Venho do meio sindical, imagina se apresentaria proposta de aumento de jornada. Serão mantidas as 44 horas de trabalho por semana”, destacou. “Não se falou em aumentar a jornada para 48 horas semanais, citei apenas um exemplo hipotético.” A referência foi a um debate que o ministro teve quinta-feira com representantes sindicais de 19 estados. “Doze horas é voltar ao tempo da escravidão, direito você mantém, não retira”, disse.
