
O governo autorizou ontem um reajuste de 12,5% no preço dos remédios. O aumento consta de Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), publicada ontem no Diário Oficial da União. Será a primeira vez, em 10 anos, que a alta virá acima da inflação, que teve variação de 10,36% no período de 12 meses até fevereiro.
A alta da energia elétrica e do dólar nos últimos meses tiveram grande influência no aumento. O presidente do Sindusfarma, Nélson Mussolini, disse que o reajuste já era previsto. Em algumas farmácias, os preços ainda não estão atualizados. A alta poderá atingir cerca de 19 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.