Professores do RN estão em greve desde o dia 7 de março — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi
Professores do RN estão em greve desde o dia 7 de março — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

O governo do Rio Grande do Norte apresentou, nesta terça-feira (28), uma nova proposta para a implantação do reajuste do piso salarial dos professores. A governadora Fátima Bezerra (PT) participou da audiência com representantes da categoria, em greve desde o dia 7 de março.

De acordo com a proposta, todos os educadores que estão abaixo do piso teriam, de maneira imediata, a aplicação de reajuste de 14,95%, com efeito retroativo a janeiro de 2023.

Para os demais, implantação seria de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%.

Já o pagamento do retroativo ocorreria em oito parcelas com início em maio de 2024. A paridade entre ativos, aposentados e pensionistas será mantida, segundo afirmou o governo ao sindicato que representa os professores.

Além do piso, outros pontos de pauta foram discutidos, como os projetos de leis do Porte das Escolas e do Tempo Integral, a publicação da comissão destinada a organização do novo concurso público para a rede estadual de educação e o plano de carreira dos profissionais de Educação.

Após o encontro, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte) informou que vai realizar uma assembleia nesta quarta-feira (29) para definir o posicionamento da categoria em relação à proposta apresentada pelo governo e sobre os rumos da greve.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou em janeiro o reajuste de quase 15% no piso salarial dos professores, passando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.

O reajuste gerou críticas principalmente de municípios, que dizem que não tem como pagar o novo aumento. O impacto para as prefeituras do RN é de R$ 222 milhões, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Fonte: G1RN

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