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Os ministros das Finanças das grandes potências que integram o G-20 certaram ontem em Xangai (China), que terão de usar todos os instrumentos políticos disponíveis, incluindo estímulos monetários e orçamentais, para promover a confiança econômica, preservar e fortalecer a recuperação da economia mundial. Eles acordaram quanto abusca de reformas estruturais, tanto “individual como coletivamente”, bem como a necessidade dos grandes bancos centrais continuarem ou mesmo aumentarem as suas políticas “já ultra-acomodatícias”.

O texto produzido ao final da reunião, diz que as políticas monetárias deverão apoiar e assegurar a estabilidade dos preços, mesmo que elas não consigam por si só conduzir “a um crescimento sustentável”. A política orçamental, que significa para os Estados um aumento das despesas públicas para consolidar a atividade, deverá ser implementada de forma “flexível”, diz o projeto de comunicado.Os ministros das Finanças do G-20 deram início ao encontro na sexta-feira e o mesmo foi concluído ontem.

Na sexta feira ficou claro a existência de diferenças entre os Estados-Membros. O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, falou contra as políticas de estímulo. Para ele, os estímulos orçamentais “perderam sua eficácia” e as políticas monetárias ultra-acomodatícias “poderão tornar-se contraproducentes”, tendo em conta “os seus potenciais efeitos adversos”. Mas outros do G20, com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) levantaram as suas vozes em defesa de uma maior flexibilização monetária. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa representou o Brasil no encontro.

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