/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/g/i/liJbXyTw64E2moduKAHQ/new-orleans.jpg "Nuvens de tempestade são vistas neste sábado (7) em Nova Orleans com a proximidade do furacão Nate ao estado de Louisiana (Foto: BRYAN TARNOWSKI / AFP)")
O furacão Nate chegou nesse sábado (07) ao território norte-americano, após sua passagem ter deixado mortos na América Central. O Nate atingiu a foz do rio Mississipi, a sudeste do estado de Louisiana, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC). O furacão tem rajadas de vento de 140km/h e se move para o norte a 31km.
Nova Orleans, devastada em 2005 pelo furacão Katrina, que deixou centenas de mortos, e outras cidades localizadas na costa do Golfo dos EUA, como Gulfport e Biloxi, estão em alerta. Nova Orleans decretou toque de recolher a partir das 18h locais, e também foram emitidas ordens de evacuação para algumas áreas.
Donald Trump, presidente dos EUA, emitiu uma declaração de emergência, que permitirá a liberação de ajuda federal para lidar com o impacto da tormenta. Os governadores de Louisiana, Mississipi e Alabama também declararam emergência.
“Esse é o pior furacão a impactar o Mississipi desde o Katrina”, disse o diretor de gerenciamento de emergência do estado, Lee Smithson.
O NHC estima que as inundações causadas pelo furacão possam chegar a 2,7m em algumas áreas, e alertou para a força das ondas.
Costa Rica, Nicarágua e Hondura, países mais atingidos pelo Nate quando ainda era uma tempestade tropical, começavam a calcular os danos, no momento em que a chuva parecia dar uma trégua.
De acordo com a agência France Presse, o fenômeno deixou 26 mortos na América Central – 3 mortos na Nicarágua, 10 na Costa Rica e 3 em Honduras, segundo autoridades.
Na Costa Rica, equipes de socorro buscavam mais de 30 desaparecidos.
El Salvador registrou na sexta duas mortes em consequência do Nate: uma pessoa atingida por um deslizamento de terra e outra, arrastada por um rio.
Comunidades da Costa Rica e Nicarágua continuavam isoladas pela destruição de pontes, inundação de estradas, transbordamento de rios e deslizamentos de terra que destruíram casas e ruas.
Em Honduras, a área mais afetada foi o sul do país.
O sudeste dos Estados Unidos foi atingido duramente em agosto por dois furacões: o Harvey, que deixou mais de 70 mortos, e o Irma, que atingiu a categoria 5 e provocou 12 mortes na Flórida.
Outra tormenta poderosa, o furacão Maria, devastou parte do Caribe no fim de setembro, incluindo Dominica e Porto Rico.
Fonte: G1