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Ter à disposição a renda de aluguéis ou o lucro da venda de imóveis por meio de fundos imobiliários (cujos valores distribuídos a investidores não são tributados) pode se tornar um investimento mais rentável nos próximos meses. A melhora depende da queda da taxa básica de juros (Selic), o que tornaria essa aplicação mais atraente, e da recuperação da atividade econômica. A aposta, no entanto, é arriscada ao levar em conta o avanço das medidas de ajuste fiscal no Congresso e a decisão do Banco Central sobre o tamanho do corte e o momento de reduzir os juros. Além disso, como as cotas desses fundos são negociadas na bolsa, os preços sofrem variação diária. Um dos principais fatores que afetam as cotas é a quantidade de imóveis desocupados pertencentes aos fundos (ou o nível de vacância). Mas com a recuperação da economia, o nível de vacância tende a diminuir, apensar do processo ser  lento, porque o mercado imobiliário é mais inercial, demora a se ajustar. O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix) da Bovespa, que busca refletir a média dos negócios nesse mercado, vem batendo máximas históricas desde junho, e os ganhos acumulados em 2016 superam os 24%.

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