AB Jaécio III

Jaécio Carlos*

 No dia do vencimento do boleto você vai ao banco para efetuar o pagamento e recebe uma informação do caixa: “-o sistema está fora do ar”. Com isso no dia seguinte você paga com juros e taxas por dia de atraso. Quando eu era assessor do vereador Assis Oliveira, na Câmara Municipal de Natal, elaborei um projeto de lei obrigando os caixas a receber os boletos, manualmente, quando o “sistema estiver fora do ar”, como era feito antigamente.

 Depois, quando o sistema voltar, o caixa faz a operação normal, via internet e ai não prejudica ninguém. Antes do advento da rede mundial, os caixas recebiam os pagamentos e quitavam manualmente para dar baixa nos títulos depois. Por que hoje não pode ser assim, excepcionalmente? Às vezes o sistema fica fora do ar, o dia inteiro e quem sai perdendo é o portador de boletos com vencimentos nesses dias. Se somarmos o que o “sistema fora do ar” pode produzir para os bancos, em juros e taxas, as quantias são incalculáveis.

 O desenvolvimento da fibra ótica foi justamente para não permitir que esses problemas acontecessem. Assim como o advento dos caixas eletrônicos, também foi uma excepcional providência para evitar transtornos com filas intermináveis nos bancos, lotéricas e outros mecanismos. O projeto de lei não chegou a ser apresentado e fica ai uma dica a qualquer vereador de Natal que se interesse pelo assunto, reeditar o texto e mudar o atendimento bancário para melhor, fazendo  as pessoas que costumam pagar suas contas em dia, mais conforto.

 É possível fazer pagamentos usando a conta bancária, via eletrônica, através de transferências, mas e se o sistema do banco também estiver fora do ar? É um caos. As comunicações avançam mas não ficam imunes a pequenos transtornos e dificuldades para realização de atos simples, como pagamentos, por exemplo.

 *Jaécio Carlos – Editor de revistas, jornais, livros e palestrante motivacional

 

 

 

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