O caso aconteceu no início da noite, quando o motociclista por aplicativo Flávio Guilherme Alves, de 24 anos foi ao local buscar o seu pai, que iria sair do trabalho.
O jovem conta que estava sentado sobre a moto, no estacionamento, quando foi abordado por um militar que determinou que ele “ajeitasse” a postura.
“Parei no estacionamento e fiquei sentado em cima da moto, escorado no capacete de passageiro, quando chegou ele gritando alto atrás de mim: ‘ajeita essa postura, boy’. Quando eu virei, era um bombeiro. Eu perguntei que postura que eu tinha que ajeitar, que eu estava estava ali esperando meu pai. Ele falou: ‘ajeita essa postura que isso não é postura de você estar aqui dentro'”, relatou o motociclista por aplicativo.
Ainda de acordo com o rapaz, diante da negativa, o militar o puxou pela camisa de cima, o derrubou e passou a agredi-lo.
“Me jogou no chão, chutou a minha cabeça contra o chão e ficou me pressionando, isso com um revólver na mão. Ficou me imobilizando, contra o chão, apertando meu pescoço com o joelho. E os caras lá tentando tirar ele de cima de mim”, disse.
Após as agressões, o jovem e o pai dele foram à Polícia Civil para registrar a agressão. Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que instaurou imediatamente um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar rigorosamente os fatos e responsabilidades.
“A corporação reforça que se trata de um episódio isolado, que não representa a conduta, os valores e o compromisso dos bombeiros militares do RN com a ética, a disciplina e o serviço público”, disse a nota.
“Eu não sei o que levou ele a fazer isso, a se incomodar com a minha postura e agir daquela forma. Em nenhum momento agredi ele nem com palavras nem fisicamente, nem nada”, lamentou o motociclista.
Fonte: G1RN
