
Representantes de 179 federações de futebol aprovaram nessa sexta-feira um pacote de reformas para aumentar a transparência administrativa na Fifa. O aval para a implementação das medidas apresentadas pelo camaronês Issa Hayatou, presidente interino da entidade, ocorreu durante o Congresso Extraordinário que definirá o novo mandatário do órgão. Entre as normas aprovadas está a extinção do Comitê Executivo e a imposição de um limite de 12 anos para os mandatos de presidentes, conselheiros e do secretário-geral.
A imposição de um limite para presidentes permanecerem no poder é importante para diminuir a influência política de dirigentes na entidade. Joseph Blatter, suspenso por dois anos pelo Comitê de Ética por irregularidades administrativas, exerceu mandato na chefia dna Fifa por 18 anos. O brasileiro João Havelange, antecessor do suíço, ficou 24 anos no poder. O Comitê Executivo dará lugar a um novo organismo chamado de Conselho Fifa. O número de assentos será ampliado de 25 para 36, sendo que será obrigatória a presença de seis mulheres – uma por continente.