Um tribunal de apelação francês confirmou nesta sexta-feira (16) a condenação com direito a sursis (suspensão da pena) de dois anos de prisão contra o ex-eletricista de Pablo Picasso e sua esposa por terem ocultado durante 40 anos em sua garagem 271 obras do artista.

O acusado Pierre le Guennec, e sua esposa, Danielle, não conseguiram convencer a Justiça de que a viúva de Picasso, Jacqueline, havia dado a eles as obras, e o tribunal de apelação de Aix en Provence (sudeste francês) confirmou a sentença de primeira instância decidida em 2015.

O tribunal de apelação confirma “todas as disposições civis e penais” do veredicto do tribunal de primeira instância de Grasse de 2015, o que implica a restituição de todas as obras em posse dos condenados a Claude Ruiz Picasso, representante dos seis herdeiros no julgamento.

Pierre Le Guennec trabalhou como eletricista para Pablo Picasso durante os últimos três anos de vida do pintor, que morreu em 1973.

Le Guennec instalou sistemas de alarme em várias residências do artista, em particular na vila Californie, em Cannes, onde estavam armazenadas muitas pastas com desenhos.

Fonte: France Presse

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