
As estratégias desenvolvidas nas Unidades de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), do Setor de Vigilância em Epidemiológica (SVE) e do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI), foram decisivas para que Natal, assim como o Brasil, estivessem livre da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), doenças erradicadas oficialmente no continente americano.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), Juliana Araújo considera o fato de a Rubéola ter sido erradicada nas Américas como uma boa notícia para Natal e enfatiza que a imunização é importante em todas as fases da vida. “A única maneira da rubéola permanecer erradicada é manter a vacinação em dia, principalmente as mulheres que pretendem engravidar, que devem se vacinar até três meses antes de engravidarem”.
“Passada a adolescência, muitas pessoas acreditam que a carteira de vacinação não é mais necessária, e que todas as doses de imunização administradas na juventude serão suficientes para o resto da vida. No entanto, existe um calendário de vacinas específico para adultos e, qualquer que seja sua idade, sempre será importante manter a caderneta em dia”, explicou Juliana.
A chefe do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis, Solange Cruz, acredita que Natal conseguiu erradicar a doença, graças a contribuição dos profissionais e da população. “Essa é uma vitória de Natal, do povo brasileiro que acreditando nas campanhas de vacinação e no SUS, compareceu as unidades de saúde da capital para se imunizar. Além disso, a contribuição do trabalhador da saúde trouxe esse resultado para o Brasil”, comemorou Solange Cruz.
Todas as vacinas dos calendários estabelecidos pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, são oferecidas gratuitamente nos serviços de saúde de Natal. A vacina da Rubéola é a tríplice viral que protege contra Sarampo, Rubéola e Caxumba. O esquema dessa vacina consiste em duas doses, sendo a primeira com um ano de idade e a segunda dose com um ano e três meses. Quando a pessoa não toma a vacina nessa faixa etária, mantêm-se as duas doses até 19 anos. A partir dos 20 anos até 49 anos é dada em dose única.