Donald Trump e Vladimir Putin se cumprimentam nesta segunda-feira (16) em coletiva de imprensa após reunião em Helsinque, na Finlândia (Foto: Leonhard Foeger/Reuters)

Os Estados Unidos anunciaram, nesta sexta-feira (20), ajuda suplementar de US$ 200 milhões (equivalente a mais de R$ 753 milhões) para reforçar a defesa da Ucrânia. O país, uma antiga república soviética, vive um conflito territorial na parte leste do território, onde grupos separatistas pró-Rússia enfrentam o governo de Kiev — que é inimigo político de Vladimir Putin.

Esses novos fundos permitirão adquirir “equipes para apoiar os programas de formação em curso e as necessidades operacionais” do exército ucraniano, indicou o Pentágono, em nota.

O montante permitirá também que a Ucrânia “adquira equipes para apoiar os programas de formação em curso e as necessidades operacionais” do exército ucraniano para consolidar sua capacidade de comando, suas comunicações e seus equipamentos de visão noturna, segundo completa a nota.

Desde 2014, a assistência norte-americana ao setor de segurança da Ucrânia ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão.

Segundo o Departamento de Defesa norte-americano, essa cooperação em matéria de segurança se baseia na recente aprovação de uma lei de segurança nacional na Ucrânia.

O calendário para a entrega dos novos equipamentos por parte dos Estados Unidos será “estabelecido em uma data posterior”, diz o comunicado.

O anúncio do repasse ocorre um dia depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar novo encontro com Putin, em Washington.

Durante a semana, Trump se envolveu em uma série de desmentidos e críticas sobre o encontro que teve a sós com Putin em Helsinque, na segunda-feira (16). Em resposta, o presidente dos Estados Unidos disse que o encontro foi “bem-sucedido”.

Na reunião em Helsinque, inclusive, os dois discutiram sobre o conflito na Ucrânia, afirmou o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoli Antonov.

“Esse problema foi discutido. Propostas concretas foram feitas para resolver essa questão”, declarou Antonov em uma entrevista coletiva em Moscou, ao ser questionado sobre se os dois presidentes haviam conversado sobre o tema.

Fonte: G1

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