Recebi vídeo de um deputado federal criticando o apoio que o governo dá a turma GLS. Governos de todas as esferas dão apoios diversos em forma de cartilhas, carros de som, banheiros químicos, bandas, gambiarras de iluminação, patrocínios e dinheiro vivo para futebol, religião e demandas de minorias e maiorias diversas.
Sou contra!
O papel dos governos não é esse. Fica sempre alguém contra e reclama. Essas demandas e necessidades precisam ser supridas por quem as organiza e defende. Questões religiosas, futebolísticas e de gênero são reguladas pela própria sociedade. Quem quer fazer algo rode a bolsa e peça a seus adeptos apoio. Quem pode faz e quem não pode se conforma.
Como o governo dá patrocínio para time de futebol? Absurdo. Os times que vivam da iniciativa privada e de suas promoções e apoio de sua torcida. Quem não consegue deixe de existir. Como o governo dá dinheiro para passeata disso e daquilo? Quem quiser fazer que dê sua solução. Quando o Estado se mete nessas questões divide a sociedade e a fragiliza.
Sou a favor do Estado mínimo. Quanto menos intervenção e apoio, tanto melhor. O Estado precisa diminuir, encolher, ficar o mais insignificante possível. Questões mais radicais que surgem entre grupos diversos em decorrência da PRÓPRIA regulação da sociedade em seus movimentos, encontram na lei comum o seu julgamento.
O livre debate pelas mídias sociais é a tribuna ou mediação pacíficadora para as questões que independem dos governos. A participação governamental nas demandas da sociedade torna o ente público mais pobre, partidariza e ideologiza sua ação e promove a desagregação social.
Hoje os mais proeminentes pensadores apontam para a saída de cena do Estado para que nossas vidas emancipadas sejam mais adultas e essa dependência nos livre dos predadores e escravizadores tão em voga em todo canto.
Flávio Rezende – É escritor e jornalista em Natal/RN ([email protected])
