/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/q/s/5TIhQbQK2RA5XJHBfCZQ/whatsapp-image-2022-08-24-at-16.45.29.jpeg)
A paisagem do Morro do Careca, um dos principais pontos turísticos de Natal, localizado na Praia de Ponta Negra, vem mudando ao longo do tempo. É possível perceber que a areia do morro tem descido com mais frequência e os fatores, segundo os especialistas, são provocados principalmente pelo avanço do mar.
A área é de proteção ambiental há 25 anos, sendo proibido subir na área da duna. Apesar de haver placas sinalizando a proibição, na área restaram, praticamente, só as estacas.
“Se nada for feito, a gente pode ter esse ponto de identidade visual perdido. O processo de erosão marinha ocorre em função de mudanças climáticas globais. O mar avança, começa a remover mais areia da praia”, afirma Rodrigo de Freitas, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Nas base do Morro do Careca é possível perceber a formação de falésias, algumas com até 3 metros de altura. De acordo com especialistas, o cartão postal de Natal já perdeu cerca de 5% de sua areia, que acabou sendo levada pelo mar.
Ainda segundo o professor do Departamento de Geografia da UFRN, o desgaste na parte de baixo do morro traz risco para os banhistas de um possível desmoronamento das falésias.
Para ele, o processo de engorda da praia poderia fazer com que as ondas deixassem de atingir a base do morro, o que evitaria o desgaste e a erosão no local.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) afirma que mantém a fiscalização para evitar ações de vandalismo ou a subida no morro.
Fonte: G1RN