Contar com o auxílio de algum parente para ajudar na gestão ou operação da empresa. Essa é uma realidade para quase metade dos negócios de pequeno porte do Rio Grande do Norte. Segundo levantamento feito pelo Sebrae Nacional, 49% das micro e pequenas empresas do estado. Isso equivale a um universo de mais de 63,1 mil negócios em todo o território potiguar, entre microempresa, Microempreendedor Individual (MEI) e empresa de pequeno porte. Os dados constam no Relatório Especial – Empresas Familiares, que reúne informações sobre esse tipo de empreendimento em todo o país.
A pesquisa visa traçar a proporção de empresas familiares – aquelas em que há parentes de qualquer grau, inclusive os cunhados, entre os sócios ou colaboradores com ou sem carteira assinada – no rol dos pequenos negócios formais no Brasil. Participaram desta pesquisa 6.013 empresas, sendo 200 delas do Rio Grande do Norte. Segundo o levantamento do Sebrae, 57% das micro e pequenas empresas no Brasil possuem parentes entre seus sócios e empregados. A região sul é a que apresenta maior proporção de empresas familiares (60%), seguida pelo sudeste (59%), centro-oeste (57%), norte (52%) e nordeste (52%).
Pelo estudo, 71% das empresas de pequeno porte (com faturamento anual na faixa entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões), 68% das microempresas (inseridas na faixa de faturamento entre R$ 60 mil e R$ 360 mil) e 38% dos MEI (com faturamento anual de até R$ 60 mil) são empresas familiares. Por setores de atividade, a maior concentração de empresas familiares está na indústria (61%), seguida do Comércio (59%). Pela pesquisa, 56% das empresas do setor de serviços e 41% das empresas da construção são “empresas familiares”.
