A Empresa Frota Oceânica e Amazônica S/A, proprietária do Navio Angra Star, encalhado há aproximadamente uma semana na Baía de Guanabara, poderá ser multada em até R$ 50 milhões. Segundo a Capitania dos Portos, a empresa tem também uma embarcação encalhada em local raso, mas que não apresenta riscos ao ambiente. Além dessas, a Frota Oceânica é dona de mais duas que estão atracadas e sem problemas. O capitão dos Portos, Fernando Cozzolino, disse que um representante da empresa enviou e-mail no dia 9 de setembro, pedindo autorização para salvar o Angra Star, que estava afundando. Após o aviso, a Capitania dos Portos fez uma inspeção, mas não constatou nenhum problema com a embarcação. O proprietário foi informado e notificado sobre a falta de tripulação, mas nenhuma providência foi tomada até agora.

Os custos da retirada da embarcação da Baía de Guanabara ainda não foram calculados. O secretário do Ambiente, Carlos Minc, disse que os gastos da operação serão cobrados da empresa, e em caso de não pagamento, o navio será leiloado. Atualmente, 31 navios estão abandonados na mesma região onde o Angra Star está encalhado. Segundo Minc, eram 52 embarcações no fim de 2012, e a previsão é que os trabalhos de retirada terminem em dois meses. A embarcação foi cercada nessa terça-feira (17) por boias para evitar o vazamento de resíduos na Baía de Guanabara. O trabalho para a retirada do óleo de dentro do Angra Star começou nessa quarta-feira (18) e deve levar alguns dias para ser concluído.

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