Unidade da Embraer em Eugênio de Melo, em São José dos Campos, foi ampliada e passará a ter 4 mil funcionários — Foto: Embraer/Divulgação
Unidade da Embraer em Eugênio de Melo, em São José dos Campos, foi ampliada e passará a ter 4 mil funcionários — Foto: Embraer/Divulgação

A Embraer coloca a partir desta segunda-feira (6) cerca de 16 mil trabalhadores de todas unidades da companhia no país em férias coletivas. Em recesso desde o fim de dezembro, os funcionários da empresa devem voltar ao trabalho no dia 20 de janeiro.

A medida, que já havia sido anunciada em outubro de 2019, faz parte de uma reestruturação interna da fabricante para separação da área comercial da aviação executiva e defesa.

A Embraer negocia com a Boeing a criação de uma joint venture que englobará o braço de aviação comercial da fabricante brasileira. O negócio ainda depende do aval de órgãos como a Comissão Europeia e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

As férias coletivas atingem 16 mil empregados no país, mas a principal mudança é o remanejamento de 2,5 mil empregados da unidade Faria Lima, a maior da empresa em São José dos Campos, para um prédio reestruturado da companhia em Eugênio de Melo, distrito da cidade. O local onde trabalham 1,5 mil empregados vai passar a ter 4 mil.

As unidades que terão a produção parada por causa das férias coletivas são cinco no Vale do Paraíba, em Sorocaba, Gavião Peixoto, Botucatu, Campinas, Belo Horizonte e Florianópolis.

Na prática, após o retorno dos funcionários, com a segregação da área comercial, o setor já vai operar com sistemas independentes e com efetivo dedicado ao futuro novo negócio, que ainda depende de aprovação de órgão internacionais. A expectativa é que o acordo seja concluído neste ano.

Por nota, a Embraer confirmou o período de férias coletivas “com o objetivo de implementar a segregação interna do negócio de aviação comercial da companhia, o qual permanecerá integralmente na Embraer até a obtenção de todas as aprovações das autoridades concorrenciais”.

A empresa ainda acrescentou que manterá os acionistas e o mercado informados sobre a negociação com a Boeing.

Homenagens

As homenagens ao general começaram no sábado (4) ainda no Iraque. Depois de sair de Bagdá, o corpo passou pelas cidades de Karbala e Najaf, consideradas sagradas pelos muçulmanos xiitas.

No domingo (5), o corpo seguiu para o Irã e milhares de pessoas participaram do funeral, que começou na cidade de Ahvaz, no sudoeste do Irã. De lá, o corpo de Suleimani seguiu para Mashhad, no nordeste do país. Na terça (7), o cortejo chegará a Kerman, cidade natal do general, onde será realizado o sepultamento.

Ataque e a escalada da tensão

O general Qasem Soleimani e sua comitiva foram alvos de um ataque com drones perto da aeroporto de Bagdá, no Iraque, na sexta-feira (3), no horário local.

Soleimani, de 62 anos, comandava a Força Quds, uma unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana com atuação no exterior e era considerado o segundo homem mais poderoso do Irã, abaixo apenas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

Os Estados Unidos, que classificam a Quds uma força terrorista, acusaram Soleimani de estar “ativamente desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região”.

Soleimani era apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país.

O Irã prometeu se vingar da morte de Souleimani e, em resposta, Trump disse que atacará 52 alvos iranianos caso os norte-americanos sejam alvo de alguma ação iraniana.

Fonte: G1

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