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Na próxima sexta-feira (27), o planeta Terra vai passar pelo mais longo eclipse lunar do século. Será 1h42 de fase total – quando o satélite ficará inteiro “escurinho” – acompanhado de um fenômeno chamado “Lua de sangue”. Esse fenômeno, que dá à Lua um tom avermelhado, é provocado pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul.
No eclipse, Sol, Terra e Lua ficarão alinhados, e nosso planeta bloqueará a passagem dos raios solares até o satélite. A forma como as cores são “desviadas” ao passar pela atmosfera e a posição dos astros criarão o tom vermelho.
Para entender a “Lua de sangue” é importante saber como os raios solares se comportam na atmosfera. A luz solar é a soma de todas as cores. Quando essa luz chega na camada de ar da Terra, cada cor se espalha de uma forma. Vale lembrar da sequência de cores do arco-íris: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
Nessa escala, quanto mais perto do violeta, mais se espalha na atmosfera. Quanto mais perto do vermelho, menos se espalha.
Por isso, quando estamos na Terra e olhamos para cima o céu é azul. A cor azul se “espalhou” por toda a atmosfera. A percepção dos nossos olhos também influencia. Temos mais facilidade para perceber o azul e o verde. Por isso, o céu é azul para nós. Nesse caso, tem a ver com a nossa fisiologia também.
Nesta sexta-feira, durante o eclipse, a lua de sangue acontecerá assim:
- A Terra vai bloquear os raios do Sol
- Alguns deles passarão pela atmosfera
- A cor azul se espalhará na camada de ar da Terra
- E os raios vermelhos, que se espalham menos, passarão
- A Lua refletirá então esses raios e ficará “de sangue”