
O dólar terminou o dia, ontem, em queda, pela segunda sessão consecutiva. Ficou abaixo de R$ 2,70 após um recuo de 1,78%. Ajudada pelo alívio das tensões no exterior e por um movimento de realização de lucros que se seguiu à alta acentuada que sofreu recentemente, a moeda à vista, no fim da sessão, ficou em R$ 2,6540.
A baixa ante o real favoreceu o recuo das taxas de juros futuros, que registraram uma negociação mais calma em meio à agenda doméstica fraca de indicadores.
Influenciado pela instabilidade das ações da Petrobras e dos bancos, o principal índice da Bolsa brasileira também fechou ontem em queda. Com isso, destoou do clima positivo nos mercados internacionais, que refletiram a sinalização por parte do banco central dos EUA de que será paciente para subir os juros naquele país.
O Ibovespa teve desvalorização de 0,45%, para 48.495 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,054 bilhões. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras fecharam em queda de 2,07%, para R$ 9,46 cada uma. Elas chegaram a subir 7,14% ao longo do dia.
Já as ações ordinárias da estatal (com direito a voto) encerraram o pregão com recuo de 0,22%, para R$ 9,02 cada uma, após terem registrado valorização de até 7,41% no dia. Segundo analistas, a mudança na tendência desses papéis seguiu a virada nos preços do petróleo no exterior, que, depois terem começado o dia em alta, fecharam no vermelho.