A dívida pública federal, que inclui os endividamentos do governo dentro do Brasil e no exterior, cresceu 1,51% em março, para R$ 3,636 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta sexta-feira (27). Em fevereiro, a dívida somava R$ 3,582 trilhões.
O aumento da dívida pública ocorreu porque o governo emitiu mais papéis no mercado para obter recursos junto a investidores. Com esse dinheiro, o governo financia suas ações, mas depois paga juros a esses investidores.
De acordo com o Tesouro, o total de novas emissões ficou R$ 23,949 bilhões acima do volume de resgates (retirada de títulos do mercado) em março. Já as despesas com juros da dívida somaram R$ 30,233 bilhões no mês passado.
A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar por despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.
Em todo ano passado, a dívida pública teve aumento de 14,3%, segundo números oficiais. A expectativa da Secretaria do Tesouro Nacional é de uma nova alta em 2018, podendo chegar a quase R$ 4 trilhões no fim de 2018.
Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como externa.
Dívida interna: foi registrado uma alta de 1,47% em março, para R$ 3,507 trilhões, contra R$ 3,456 trilhões em fevereiro. Neste caso, o aumento foi de R$ 51 bilhões.
Dívida externa: resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, contabilizou uma alta de 2,64% no em março, para R$ 128,91 bilhões. O aumento da dívida externa foi de R$ 3,32 bilhões.
Fonte: G1
