O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) se reúne hoje (12) com representantes do Banco do Brasil e da rede bancária Pagfácil para discutir as causas da lentidão no pagamento de títulos e boletos de serviços emitidos pelas Centrais do Cidadão. Há quase três meses, aqueles que procuram as centrais da capital para conseguir serviços simples, como emplacamento de veículos ou a segunda via de documentos, precisam enfrentar longas filas. Falhas de conectividade entre o sistema do Detran e do Estado impedem que o pagamento debitado seja automaticamente registrado pelos prestadores do serviço, como Detran e Instituto Técnico-Científico da Polícia Civil (Itep). O Estado segue sem identificar a origem do problema.

Na edição de ontem (11), a TRIBUNA DO NORTE mostrou as situações das centrais de Parnamirim e Via Direta. Em cada central há uma unidade da rede bancária. O objetivo é que cada vez que os boletos de serviço do Estado sejam pagos, o sistema dos órgãos recebem a informação automaticamente. Por exemplo, se um indivíduo der entrada no Detran para fazer o emplacamento do veículo, ele precisa fazer o pagamento do boleto na rede Pagfácil para dar obter o serviço. O problema é justamente a hora do pagamento. Quedas no sistema do banco dificultam a transmissão de dados e emperram as filas.

Apesar de utilizarem estruturas das centrais do cidadão, os Pagfácil é uma empresa terceirizada pelo Banco do Brasil. Segundo o coordenador financeiro do Detran, Júlio César Barbosa, uma reunião foi realizada na manhã de ontem com representantes das duas empresas para localizar as causas do problema, mas nada foi identificado ainda – tampouco prazo para que a situação seja resolvida.

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