Verissimo foi velado no Salão Julio de Castilhos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul — Foto: Marcos Oliveira/ ALRS/ Divulgação
Verissimo foi velado no Salão Julio de Castilhos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul — Foto: Marcos Oliveira/ ALRS/ Divulgação

Nacionalmente conhecido pelas crônicas de humor nas quais despontaram personagens como a Velhinha de Taubaté, o Analista de Bagé e o detetive Ed Mort, pelas tiras das Cobras e da Família Brasil e pelos roteiros para TV, cinema e teatro, Luis Fernando Verissimo era uma usina de inteligência e criatividade em carne e osso.

A produção é tão vasta que se torna difícil até mesmo defini-lo com base nas categorias existentes da produção literária e artística. Escritor? Cronista? Humorista? Roteirista? Intelectual?

Qualquer um desses rótulos corre o risco de deixar fora uma variedade de aspectos da trajetória do autor que sempre fez questão de não se levar demasiadamente a sério — nem aos outros —e que morreu neste sábado (30/8), aos 88 anos, em Porto Alegre (RS).

Mais do que os predicados como profissional, muitos dos que conheceram Verissimo de perto admiram sua grandeza humana.

É o caso do publicitário e escritor Fraga, amigo de Verissimo por 53 anos e a quem coube, entre outros privilégios, emprestar as feições para o Analista de Bagé: “Gosto mais do Luis Fernando como pessoa do que como escritor“, resume.

Fato é que Verissimo foi dono de diferentes facetas, algumas pouco conhecidas por seu público mais cativo.

Ele teve um lado desenhista, outro músico. Era fanático por futebol, apesar de ter passado parte da infância nos Estados Unidos e de ter sido visto muitas vezes como excessivamente influenciado pela cultura norte-americana e europeia. Cultivou uma relação afetuosa, porém difícil, com o pai e era bastante generoso com jovens artistas.

Fonte: G1

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