“Ele é um empresário que transita no meio do futebol, é sócio do Atlético Mineiro e tem muitas conexões com todo o espectro político”, afirma o jornalista.
Segundo ele, Vorcaro mantém relações com o senador Ciro Nogueira, presidente do PP, e com Antônio Rueda, presidente da União Brasil — mas também com integrantes do governo. É próximo, por exemplo, do ministro da Casa Civil, Rui Costa, homem de confiança do presidente Lula, e do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. O governo do Rio de Janeiro também investiu em fundos de investimentos do banco.
“Para viabilizar seus negócios, Vorcaro precisou circular intensamente por Brasília em busca de autorizações e apoio político. Foi assim que encontrou uma forma de se aproximar de figuras extremamente poderosas na capital federal, em uma estratégia para expandir seus negócios”, completa Estevão.
Vorcaro foi preso horas após o consórcio liderado pelo grupo de investimento Fictor Holding Financeira anunciar a compra do Banco Master— e pouco mais de um mês após o Banco Central ter rejeitado a aquisição pelo BRB (Banco de Brasília). Também nesta terça, o Banco Central decidiu liquidar o Banco Master – o que, na prática, tira o banco do sistema financeiro brasileiro.
Fonte: G1
