Curso que conta informações gerais sobre o coronavírus — Foto: Reprodução
Curso que conta informações gerais sobre o coronavírus — Foto: Reprodução

O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN – em parceria com o a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-americana da Saúde (OPAN) e Ministério da Saúde – lançou nesta quarta-feira (11) o primeiro curso do Brasil sobre prevenção e entendimento do novo coronavírus. O curso “Vírus respiratórios emergentes, incluindo o Covid-19” é on-line, tem duração de quatro horas e é aberto ao público gratuitamente através de uma plataforma de conteúdo na internet.

“É um curso que traz uma cultura sobre a doença, porque é importante que as pessoas saibam manejar o problema para melhor enfrentá-lo. Ele traz toda a parte da cultura preventiva e do entendimento de quais são os sintomas, os sinais de gravidade”, explicou o professor da UFRN Ion Garcia, um dos responsáveis pelo projeto.

De acordo com o professor, esse é o primeiro curso em língua portuguesa sobre o novo coronavírus, o que pode beneficiar também, por exemplo, países como Portugal. Nesta quarta-feira (11), a OMS declarou pandemia de coronavírus. No Brasil, o número de casos confirmados é de 52, segundo o Ministério da Saúde.

“O decreto da pandemia não é por acaso. Ao mesmo tempo que a gente não deve cultivar o pânico e o medo, a gente também não pode ficar imobilizado. A gente vai ter que se mobilizar para que as medidas de enfrentamento da pandemia possam surtir efeito no Brasil. O curso prepara a comunidade para essa realidade, que é epidemiológica hoje”, explicou Ion Garcia.

De acordo com o professor, o curso é “rápido” e de “fácil absorção”. “As pessoas podem ganhar esse conhecimento num espaço de tempo curto. E é um curso de abrangência internacional”, explicou.

O LAIS é um laboratório da UFRN que conta com outros projetos tecnológicos que são referência em saúde, como trabalhos de prevenção em relação às doenças sexualmente transmissíveis e também às arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.

“Esse é mais um exemplo dessa atenção que o LAIS tem tido em relação aos principais problemas epidemiológicos enfrentados pelo Brasil. Não é uma novidade, é algo que está dentro de um contexto de um laboratório que está muito atento às prioridades epidemiológicas”, falou Ion Garcia.

Fonte: G1RN

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