/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/I/h/eDXMyGSAyJSnkeMArnjw/assalto-miguel-castro.jpg)
Um criminoso foi preso em flagrante na tarde dessa terça-feira (14) ao tentar roubar ar-condicionados de uma casa desocupada próxima à avenida Miguel Castro, na Zona Sul de Natal. O comparsa dele conseguiu escapar. Durante a fuga, os dois trocaram tiros com a Polícia Militar
De acordo com a PM, populares dos prédios nos arredores comunicaram a ação criminosa. Dois bandidos invadiram a residência, que está para alugar, e estavam roubando os equipamentos.
Ao lado, há um prédio comercial abandonado. A PM acredita que há alguns dias eles retiravam todos os ar-condicionados e colocavam nesse prédio para escondê-los. Nesta terça-feira, eles iriam levar os equipamentos.
Acionados, os policiais cercaram o trecho para pegar os bandidos. O helicóptero da PM chegou a ser utilizado. Os policiais acessaram o prédio abandonado e foram recebidos com tiros pelos criminosos, que subiram pelo telhado do empreendimento para fugir.
Câmeras de segurança registraram a fuga dos bandidos. “Ambos correram em direção à Rua São José, sendo um contido pela viatura, e entregue à minha pessoa, e o outro conseguiu se evadir – um de camisa branca e mochila preta”, falou o sargento.
Testemunhas que presenciaram a troca de tiros e a busca policial pelos criminosos relataram a tensão do momento.
“Era por volta das 14h quando a gente escutou os tiros. Os funcionários começaram a se abaixar. Quando eu saí, já vinha uma viatura, tava tendo troca de tiros e mandaram a gente entrar. Todo mundo ficou nervoso. De início, a gente fechou a empresa, depois a gente abriu pra que a polícia entrasse para também vasculhar a área”, contou um funcionário de uma empresa próxima ao local que preferiu não se identificar.
Insegurança
Os moradores e trabalhadores da região relatam que o trecho tem sofrido com assaltos com frequência.
“Fui assaltado na terça-feira. Levaram R$ 150 e meu celular. Estava saindo da empresa, 20h e passou um cara na moto. Ele apontou a arma, disse para jogar o celular e correr”, contou o trabalhador, que preferiu não se identificar.
Ele diz que a solução tem sido tentar fechar a empresa mais cedo. “A gente fica nervoso, apreensivo e tenta fechar a empresa mais cedo. A gente precisa de vendas, está num momento tão fraco, numa crise tão grande. Muitos clientes preferem esse horário (noturno) mas as vezes não tem como por causa da insegurança”.
Um motoboy de outra empresa, que também preferiu não se identificar, também reclama dos crimes contantes.
“Tem direto, toda hora, constantemente. Eu já saio com medo. Ao sair e entrar na empresa. A rua é esquisita e dá muito assalto”, pontuou.
Fonte: G1RN