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O corpo da repórter Susana Naspolini, que morreu na terça-feira (25), vítima de um câncer, começou a ser velado na manhã desta quinta-feira (27) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. A cerimônia, aberta ao público, estava prevista para acabar às16h — quando o caixão segue para Criciúma (SC).
Samuel, o irmão mais novo, lembra que Susana “sempre foi extrovertida”. “Ela fez teatro lá no Sul e levou isso para o jornalismo”, contou.
O irmão também destacou “a surpreendente paixão pelo Rio, pela cidade”. “Depois que meu cunhado morreu, fizemos várias tentativas de levar ela de volta para o Sul, mas ela não queria. Ela tinha amor pela cidade”, disse.
“O quanto ela era estimada pelo povo do Rio é muito impressionante. E tenho certeza de que ela deve estar muito feliz com isso. Todas as vezes que viemos ao Rio percebemos essa ligação forte dela com a cidade e das pessoas com ela.”
“Agradeço a Deus por ter deixado ela ser minha filha porque somos todos filhos de Deus. Ela abraçou esse nicho de trabalho das comunidades e fez um bonito trabalho. Estou recebendo o carinho deles aqui a hora e percebo que ela era como se fosse da família. Só tenho a agradecer”, disse a mãe de Susana, Maria Dal Farra.
“A fé é a força da gente na vida. Essa morada aqui é provisória. E Susana fez por merecer um bom lugar na nova morada”, emendou.
Segundo Maria, Susana perdeu o pai no ano passado, com quem se aconselhava muito. E a fé passou muito para a família pelo pai.
Fonte: G1