Não é a toa que se diz que Israel é um país do futuro. Ao pôr-do-sol dessa sexta-feira (18), estaremos entrando no ano de 5781 do calendário judaico. É a chegada do Rosh Hashaná (Ano-Novo judaico), um dos feriados mais significativos pros judeus e ao contrário das festividades convencionais de final de ano, este é um momento de meditação, reflexão, balanço dos acontecimentos no período e esperança de um novo ciclo com renovações e boas vibrações. Este ano junto com tudo isso que mencionado, teremos de acrescentar a chegada do segundo isolamento social total em Israel. Já que o novo coronavírus voltou nesta segunda onda muito mais forte do que o foi na primeira. Voltando as celebrações que são feitas em família, com refeições especiais, acompanhadas de maçã e mel afim e trazer uma vida doce no ano novo que está nascendo. De acordo com a tradição judaica, o prato de entrada é um bom peixe que sempre vem acompanhado de saladas e receitas tipicamente judaicas. A mesa, preparada para a grande festa, está cheia de simbologias e vale a pena ser vista, nela encontramos velas; para iluminar a chegada do ano novo; um cálice de prata, repleto de vinho para ser abençoado; muitas frutas da época, principalmente a romã; pães redondos que representam o ciclo da vida. Em dez dias acontece o feriado do Yom Kipur, Dia do Perdão, dia este de jejum, penitência, onde os judeus pedem a Deus por mais um ano de vida. No Brasil, o presidente da república, Jair Bolsonaro, participou e abençoou o novo ano, junto a comunidade judaica no país. Daqui de Israel desejo um feliz Rosh Hashaná a todos os judeus potiguares!

 

 

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

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