Nesta quarta-feira (03), o Presidente Bolsonaro viajou a caminho do Brasil, juntamente com a sua comitiva e diversas malas vão em sua bagagem, com muita coisa positiva e outras negativas. O governo israelense ficou maravilhado, bem como o povo judeu, entretanto, o presidente brasileiro, nem sua comitiva não lembraram de entrar em contato com a oposição do Primeiro Ministro, Benjamin Netanyahu. No dia nove deste mês de abril, ocorrem as eleições aqui em Israel e é muito provável que o candidato de oposição vença o atual primeiro ministro. Perigoso, para todos os judeus brasileiro foi o comportamento do senador e filho do presidente da república do Brasil, Flávio Bolsonaro, que taxo de irresponsável e deve ser perdoado simplesmente por ignorar o que o terrorismo. Após tomar conhecimento que o Hamas criticou a visita do presidente brasileiro a Israel, condenando a aproximação do governo brasileiro com o povo judeu, o então senador usou suas rede social nessa terça-feira (02) para disparar críticas contra o movimento radical islâmico Hamas, onde escreveu que o grupo deveria se explodir. A declaração vem um dia após o grupo palestino ter condenado a abertura de um novo escritório do governo brasileiro que será aberto em Jerusalém, para os negócios entre os dois países. Mais polêmico do que isso, só a visita de Netanyahu com Bolsonaro ao Muro das Lamentações, local mais sagrado para os judeus, localizada na parte Oriental da Cidade Velha de Jerusalém, tomada em 1967, na Guerra dos Seis dias. Quando um líder mundial visita o local, ele o faz só e não em companhia de um chefe de estado judeu, para evitar polêmicas, no entanto, o presidente brasileiro foi em companhia do Primeiro Ministro judeu, sendo assim o primeiro chefe de estado a fazê-lo.

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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