Mais um brutal atentado na França, dessa vez em Nice, na Riviera Francesa, deixou pelo menos oitenta mortos, bem como cento e vinte feridos, dezesseis deles gravemente, dando a ententer que o número de mortos poderá aumentar. Tudo aconteceu quando um caminhão dirigido por um francês de origem tunisiana começou a avançar em alta velocidade na avenida beira-mar e central de Nice, onde se realizava as festas da tomada da Bastilha. O motorista começou a atropelar as pessoas da mesma forma que os terroristas palestinos fazem em Jerusalém, aqui em Israel. O Presidente Francês já decretou estado de emergência e, por sinal, prolongou por mais três meses após esse atentado. Ele disse também que a França vai reforçar as ações militares na Síria e no Iraque e que a França, embora esteja chorando, é muito mais forte e será sempre superior aos fanáticos, declarou o presidente François Hollande. As autoridades francesas disseram que após pararem o caminhão e matar o motorista, foram encontradas armas de fogo e granadas. Até o momento, as autoridades disseram também que nenhum órgão terrorista assumiu esse atentado, embora o Estado Islâmico e simpatizantes venham comemorando através das redes sociais. O nome do terrorista ainda não foi divulgado, mas já se sabe que ele tinha 31 anos de idade e teria nascido na Tunísia. Todos os grandes líderes do mundo já se pronunciaram condenando esse terrível ataque de Nice. Ainda não foi divulgado pelas autoridades francesas se houve estrangeiros que morreram nesse atentado e a única coisa que é certeza é que a França está em estado de choque, porque os terroristas não entendem o que seja igualdade, fraternidade e liberdade.
(Mario Roberto Melo, correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)