Na madrugada dessa quarta-feira (17), o Hamas atacou Israel, disparando dois mísseis contra as cidades de Beersheba, no sul do país israelita e Azkelon, a última cidade citada deu sorte porque o míssil não chegou acertá-la, caiu no mar Mediterrâneo. No entanto, o míssil em Beersheba caiu em uma casa de família de seis pessoas. As vítimas foram hospitalizadas e passam bem. Ao que tudo indica, esse ataque foi uma vingança dos palestinos, pelo fechamento de um túnel, feito pelos palestinos, que dava acesso ao território israelense, em que o Hamas pretendia matar ou sequestrar os civis que moram na fronteira. As forçar armadas destruíram o túnel e concretaram a passagem, evitando assim que os terroristas venham a utilizar esse acesso novamente. Após os lançamentos dos mísseis, a força área israelense contra-atacou imediatamente após os disparos contra os civis e ainda hoje (18) o gabinete de segurança de Israel irá realizar uma reunião de emergência a respeito da situação, bem como, as próximas ações a serem tomadas na região. De acordo com o porta-voz da defesa de Israel, a força aérea ainda está atacando diversos postos do Hamas na Faixa de Gaza. No entanto, é muito complicado para Israel combatê-los, porque eles se escondem entre os civis, trazendo baixas e contestações do mundo todo sobre as ações israelenses. Aqui em Israel cresce um temos de mais uma onda de ataques na região, o que poderá trazer não somente a instabilidade e obviamente o medo na população, mas principalmente um grande prejuízo econômico para Israel. Vale salientar que o país judeu encontra-se em uma alta temporada de turismo e um conflito é a última coisa que um país quer nesta situação. O Ministro da Defesa israelense, Avigdor Lieberman, vem sofrendo críticas de seu povo, por falar muito e não agir, os israelenses acreditam que com o terror, só a força resolve.

 

 

Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)

 

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