Um alto funcionário do Hamas confirma o que Israel já havia dito, que a maioria dos palestinos mortos desta semana; durante manifestações e confrontos com o exército de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza; eram integrantes do Hamas. O funcionário falou na TV palestina, embora não tenha fornecendo detalhes sobre os manifestantes, bem como de que forma eles morreram. Na atualidade o Hamas é considerado o maior grupo islâmico dentro dos territórios palestinos e por sua longa história de ataques e atentados contra o povo judeu, eles são reconhecidos como violento e essencialmente terrorista. Os EUA, a União Europeia, Canadá, Japão e Coreia do Sul já declararam a organização como sendo comprovadamente terrorista. Há alguns anos atrás o governo de Israel, através de sua embaixada no Brasil, pediu ao governo brasileiro que considerasse o Hamas como organização terrorista, no entanto, o governo da ocasião preferiu considerar que o grupo palestino se tratava de militantes e que não cabia ao Brasil se envolver neste conflito. O ministro da defesa de Israel, Avigdor Liberman, taxou, ontem (16), os líderes do Hamas de “um punhado de canibais que também tratam suas próprias crianças como munição”, de acordo com o jornal israelense Haaretz. Ele se preocupou exclusivamente em defender o seu exército da censura estrangeira que foi contra o país judeu. Liberman indagou, aos franceses em especial, o que eles fariam caso a França fosse invadida por um inimigo? Eles abririam as portas e deixariam-no entrar ou os repeliriam de acordo com a necessidade.
Mário Roberto Melo – (Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)
