Os EUA fizeram uso do microfone das Nações Unidas (ONU) para protestar e ao mesmo tempo denunciar mais um crime de guerra, cometido pelo presidente sírio, Bashar Al-Assad, por atacar novamente os rebeldes, opositores do seu governo, com armas químicas. Várias pessoas ficaram feridas, incluindo crianças, sendo elas todas civis. O bombardeio sírio aconteceu na cidade de Saraquib e Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) informou que 5 civis sírios apresentaram sintomas de asfixia em decorrência dos gases tóxicos provenientes da explosão. A embaixadora norte-americana na ONU, afirmou no Conselho de Segurança que havia evidências claras de dezenas de vítimas que comprovam o uso do cloro nos ataques em Ghouta oriental, região habitada pelos rebeldes contrários ao governo, localizada ao leste da capital Damasco. Por sinal, ela disse mais que isso, falou que Assad usou ps gases até mesmo contra o seu próprio povo em várias ocasiões, da mesma forma que usou domingo (04). O que mais vem intrigando os EUA é que eles já apresentaram um rascunho condenando as ações do respectivo presidente sírio e a Rússia vem adiando suas ações, a fim de proteger o presidente Assad. Por último, a embaixadora disse que ” a declaração evoca preocupação, após três ataques com uso do cloro em Ghouta Oriental, os responsáveis pelo uso de armas químicas, dentre eles o cloro ou qualquer outra substância química, devem responder por seus atos, de acordo com as normas internacionais”, ela salientou também que a guerra síria já matou mais de 340 mil pessoas e deslocou outras milhões, desde março de 2011.
(Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv, Israel)