Desde o pôr do sol desse domingo (23) Israel celebra o Yom HaShoá, que significa o dia do Holocausto e no mundo inteiro, judeus param para lembrar os 6 milhões que foram mortos vítimas do racismo. Páginas relacionadas ao mundo judaico e o Facebook, se enchem de homenagens, como fotos de campos de concentração, câmaras de gás e estrelas amarelas (como as usadas pelos judeus no período da Segunda Guerra Mundial), a principal mensagem é lembrar desse ocorrido e para que atos como este não se repitam. A televisão israelense, nos últimos dias, também levantava a mesma bandeira e apontava um fator importante: a memória do Holocausto. Hoje há em Israel cerca de 120 mil sobreviventes e somente uma ínfima parte dedica seu tempo a contar suas histórias em colégios e atividades com jovens, obviamente, em poucos anos eles não estarão mais aqui para contar o que vivenciaram. Nessa segunda-feira (24) pela manhã, sirenes foram ouvidas por todo país, bem como filmes que contaram histórias do Holocausto foram exibidos nas televisões israelenses e principalmente muitos depoimentos de pessoas que sofreram nas mãos dos nazistas. No entanto, este dia deve ser lembrado no mundo todo, não só em Israel, porque embora tenham morrido 6 milhões de judeus, milhões de pessoas de outras etnias e nacionalidades também foram mortas. O Holocausto deve ser lembrado por todos como um crime contra humanidade e que devemos entender que a intolerância, seja ela étnica, de gênero ou de qualquer outro tipo é um crime contra a humanidade, acredito que esta seja a melhor forma de homenagear as vítimas da Segunda Guerra Mundial.
(Mário Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)
