
1 – O acordo de cessar-fogo entre as facções rebeldes contra o governo do presidente Assad, que são apoiadas pelos EEUU e o exército sírio que é apoiado pela Rússia,é muito frágil. Pois, embora o cenário esteja pronto para as assinaturas, a situação é muito complexa. Principalmente, porque lá dentro da Síria existem mais dois segmentos que muito complicam a atual conjuntura: a presença dos curdos que incomoda a Turquia e o estado islâmico, que dispensa comentarios. Logo, há uma guerra agora para se saber quem irá controlar esse país tão massacrado. Então, a Rússia já avisou que não permitirá que extremistas da frente al-nusra, que estão localizados ao sul de Damasco, na cidade de Daraya, continuem se opondo ao “intocável” Assad, segundo Putin, bem como não vai dar trégua ao EI. Os EUA por sua vez, defendem os rebeldes e também não darão trégua ao EI. O problema é que os terroristas do EI se infiltram tanto entre os rebeldes como nos aliados a Assad. Daí, surgirão certamente, várias acusações na primeira explosão que se escutar. Para completar, os turcos não querem os curdos próximo da fronteira deles e não querem prometer nada. De toda forma, a população civil está querendo muito o cessar-fogo, porque o alimento vai chegar das mãos da ONU e as chances de continuarem vivos aumentam pela ausência do fogo inimigo. Por enquanto, é só rezar. Porque, mesmo após concordarem e assinarem os termos da trégua, cinco pessoas já morreram em dois ataques. Duas pessoas morreram em decorrência de uma explosão de um carro bomba estacionado na rua da cidade de Hama e o outro ataque ocorreu com tiros do exército sírio na cidade de Latakia. E acaba de ser noticiado aqui em Israel, que os curdos mataram cerca de 70 militantes do EI, na cidade de Tel abiad, fronteira com a Turquia.