Um acordo entre o governo líbio e a Itália pode frear o fluxo migratório entre os dois países, já que as fronteiras, principalmente no sul da Líbia, por onde passam os imigrantes de outros países africanos, serão mais protegidas e vigiadas. Desta forma, menos imigrantes vão embarcar para Europa. O encontro que foi protagonizado pelo Primeiro Ministro da Itália, Paolo Gentiloni, e o chefe do Conselho Presidencial da Líbia, Mohamad Fayez e teve como principal tema o comprometimento, de ambos os países, em frear o fluxo migratório. A Itália como fica em uma posição geográfica muito próxima a Líbia, proporciona essa rota migratório do Mediterrâneo Central, inclusive, está é uma das rotas mais perigosas do mundo. No ano de 2016, mais de cinco mil pessoas morreram ao fazer está rota e se não fosse o salvamento constante da marinha italiana este número seria muito maior, uma vez que 181 mil pessoas já chegaram na ilha da Sicília, na Itália.
(Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)