O Presidente do Estado Palestino, Mahmoud Abbas, inaugurou a embaixada no Vaticano, durante um encontro com o Papa e foi recebido pelo mesmo em uma audiência privada onde o presidente palestino expressou sua preocupação com relação ao presidente eleito norte-americano, Donald Trump. Em sua campanha eleitoral, Trump prometeu que iria reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e deslocar a capital dos EUA de Tel Aviv para cidade santa de Jerusalém. Ele continuo dizendo que se esta promessa seja cumprida romperia com a política histórica dos EUA que também faz parte de grande parte da comunidade intenacional, uma vez que Jerusalém também é reinvindicada como capital do futuro estado palestino e esta questão deve ser resolvida por meio de negociações. O Vaticano em um comunicado expresso ou a esperança de que as negociações diretas entre as duas partes sejam retoamdas a fim de acabar com a violência que causa sofrimento inaceitável as populações civis e chegar a uma solução justa e durável. Está audiência privada foi o terceiro encontro entre o Papa Francisco e Abbas, depois da visita em 2014 do pontífice a Israel e aos territórios palestinos ocupados, e da vinda do líder palestino ao Vaticano em 2015, para a canonização de duas religiosas palestinas. As relações entre o Vaticano e as autoridades palestinas atingiram uma nova fase em 2015 com a assinatura de uma acordo que levou a criação de uma embaixada palestina no Vaticano. O primeiro Papa que iniciou uma aproximação com o povo palestino foi o Papa Paulo VI que em 1975 afirmou que o palestinos formavam um povo e não um grupo de refugiados. Está relação cresceu em 1987, quando o Papa João Paulo II nomeu pela primeira vez um árabe palestino como patriarca latino em Jerusalém, daí em diante João Paulo II no ano de 2000, Bento XVI em 2009 e Francisco em 2014 tiveram o privilégio e a benção de visitarem a cidade santa de Jerusalém.
(Mario Roberto Melo – Correspondente do Blog Ponto de Vista, em Tel Aviv)