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A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) realizou uma reunião nessa quarta-feira (29) para discutir protocolos preventivos ao novo Coronavírus nos portos do estado. De acordo com a Companhia, o objetivo do encontro foi reforçar as medidas de preparação, orientação e controle para possíveis atendimentos de casos suspeitos.
A Codern é responsável pela administração do Porto de Natal e Terminal Salineiro de Areia Branca. Além do diretor-presidente da Companhia, participaram da reunião os representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), da Polícia Federal, da Capitania dos Portos e do Hospital Naval de Natal.
Segundo o que informou a Codern, os procedimentos adotados no estado potiguar seguem as recomendações do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Sesap.
O novo vírus é apontado como uma variação da família coronavírus. Os primeiros coronavírus foram identificados em meados da década de 1960, de acordo com o Ministério da Saúde.
A variação que está infectando diversas pessoas na China e em outros países é conhecida tecnicamente como 2019-nCoV. Ainda não está claro como ocorreu a mutação que permitiu o surgimento do novo vírus.
Outras variações mais antigas de coronavírus, como SARS-CoV e MERS-CoV, são conhecidas pelos cientistas. Estas variações foram transmitidas entre gatos e humanos e entre dromedários e humanos, respectivamente.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta para a doença em 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan, metrópole chinesa com 11 milhões de habitantes, sétima maior cidade da China e a número 42 do mundo. O tamanho é comparável com a cidade de São Paulo, que tem mais de 12 milhões de habitantes.
Casos suspeitos no Brasil
O Ministério da Saúde brasileiro afirmou nesta terça-feira (28) que investiga os três primeiros casos de suspeita de coronavírus no Brasil. Um deles envolve uma estudante de 22 anos de Minas Gerais que esteve em Wuhan e apresenta sintomas compatíveis com os provocados pelo novo vírus.
Os outros dois casos suspeitos, em Porto Alegre e em Curitiba, também se enquadram nos critérios epidemiológicos (os pacientes estiveram na região onde o vírus é transmitido de pessoa para pessoa ou tiveram contato com pessoas suspeitas ou confirmadas de terem o vírus nos últimos 14 dias) e clínicos (apresentaram febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório), estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificação de possíveis infecções.
Segundo o ministério, desde o início do surto houve “mais de 7 mil rumores” no Brasil de pacientes que teriam o vírus, informou a pasta. Se houver alguma confirmação, será o primeiro caso do novo coronavírus tanto no Brasil quanto na América do Sul.
Fonte: G1RN