O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vai investir em 2018,  R$ 153 milhões na preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2022. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (23), na sede da entidade no Rio de Janeiro, quando foi feito um balanço dos preparativos que estão sendo implementados para que o Brasil possa apresentar um bom desempenho na competição.

De acordo com o gerente-geral do COB, Rogério Sampaio, esse é o maior investimento já feito na preparação dos atletas e a expectativa é que o Comitê consiga manter o apoio anual no mesmo patamar até 2022.

Sampaio reconhece que as dificuldades econômicas do país geram impacto na arrecadação do Comitê, mas afirma que a política de austeridade da entidade tem contribuído para garantir os investimentos. O dirigente ainda cita a atual defasagem do real frente ao dólar e a ao euro que reflete nos custos da preparação dos atletas no exterior.

O COB espera contar em Tóquio com uma delegação de 250 atletas, que junto com as respectivas comissões técnicas, vão estar espalhados por 8 bases de apoio, todas situadas próximas aos locais de competição.

O número é próximo da delegação que representou o país nos Jogos Olímpicos de Londres, oito anos antes, com 259 atletas. Mas é bem inferior aos 465 atletas que representaram o país nos jogos do Rio, já que os países sedes têm direito a mais vagas. A entidade já deu início à ambientação da delegação brasileira em Tóquio.

Os dirigentes do COB afirmaram que só devem divulgar metas em 2019, após a realização do campeonato mundial, para não gerar expectativas e pressão sobre a delegação.

Mas foram unânimes ao afirmar que o objetivo é no mínimo manter a performance das Olimpíadas do Rio 2016, quando o país conquistou o 12º lugar no quadro geral, com um total de 19 medalhas.

E cogitaram a ampliação no número de modalidades cujos atletas subirão ao pódio, já que em Tóquio cinco novas entrarão em disputa, e em pelo menos três delas, o Brasil poderá almejar atingir o lugar mais alto do pódio: o surfe, o skate e o karatê.

Fonte: Agência Brasil

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