
Faltando apenas três dias para a realização do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que o governo federal analisa a possibilidade uma segunda edição em 2025.
O anúncio foi feito em um bate-papo para detalhar os preparativos e tudo o que os candidatos precisam saber nessa reta final. Segundo Esther Dweck, existe a possibilidade de novas provas para agosto do ano que vem.
Para isso, até março de 2025, o governo federal deve anunciar a realização da segunda edição e publicação do edital. A ministra afirmou que o ideal é que uma nova prova aconteça antes das eleições de 2026.
Esther Dweck afirmou que a decisão será tomada após o governo fazer um balanço do concurso deste ano. As provas serão aplicadas neste domingo (18), em 228 cidades (abaixo, confira como será a dinâmica da prova).
“Nossa ideia seria no ano que vem, mas a gente ainda não tem essa decisão, vamos fazer o balanço e no segundo semestre tomar essa decisão para até o início do ano que vem, se tiver um novo a gente anunciar e publicar o edital”, afirmou.
Além disso, Dweck diz que a previsão para 2025 é preencher mais de 7 mil vagas por meio do cadastro de reserva do “Enem dos concursos”. A ministra detalhou a logística e os cuidados para garantir que a prova seja aplicada com segurança e critérios de acessibilidade.
2 milhões de inscritos
Mais de 2 milhões de pessoas devem participar do concurso, também conhecido como “Enem dos concursos”. É que, pela primeira vez, uma seleção reúne mais de 6 mil vagas para 21 órgãos federais.
Desde que foi anunciado pelo governo federal, em setembro do ano passado, o exame sofreu uma série de mudanças. A principal delas foi no cronograma.
Inicialmente, as provas seriam aplicadas em 5 de maio, mas foram adiadas dois dias antes por causa da chuva histórica que atingiu o Rio Grande do Sul.
Com a alteração da data, mais de 30 mil candidatos desistiram do concurso e solicitaram o reembolso da taxa de inscrição, provocando também uma mudança no perfil dos inscritos.
O Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), que é o responsável pelo concurso, também flexibilizou algumas regras, como a liberação de folhas para anotar as alternativas assinaladas nas provas.
Como será a dinâmica das provas?
Durante a manhã, as avaliações devem começar às 9h e encerrar às 11h30. Nesse período, os candidatos do ensino superior (blocos 1 a 7) terão que responder a 20 questões objetivas sobre conhecimentos gerais, além de uma questão dissertativa.
Enquanto isso, os candidatos do ensino médio (bloco 8) responderão a 15 questões objetivas sobre língua portuguesa, além de fazer uma redação.
No período da tarde, as provas de nível superior serão constituídas de 50 questões objetivas sobre conhecimentos específicos. Haverá uma avaliação diferente para cada bloco temático.
Já a prova de nível médio será formada por 45 questões objetivas
Locais de prova
As pessoas foram distribuídas em 3.647 locais de provas, em 72.041 salas para aplicação do exame. Além disso, 94,6% dos candidatos farão as provas em um endereço até 100 km de distância de onde moram.
Raio-X dos candidatos
O Ministério da Gestão informou que 31.050 pessoas desistiram do concurso e solicitaram o reembolso da taxa de inscrição. Com isso, o raio-X dos candidatos – divulgado em fevereiro – sofreu algumas mudanças.
Cronograma do concurso
- Aplicação das provas: 18/08
- Divulgação dos cadernos de provas (PDFs disponíveis após às 20h): 18/08
- Divulgação preliminar dos gabaritos das provas objetivas: 20/08
- Disponibilização da imagem do cartão-resposta: 10/09
- Divulgação das notas finais das provas objetivas e da nota preliminar da discursiva: 08/10
- Envio dos títulos: 9 e 10 de outubro
- Previsão de divulgação dos resultados finais: 21/11
- Início da convocação para posse e cursos de formação: janeiro/2025
Fonte: G1